O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) reviu, pela quarta vez, a projeção de recursos para investimentos no setor para os próximos cinco anos. O novo montante chega a US$ 48,2 bilhões até 2012, o que representa um aumento de 50% sobre o orçamento anterior. A entidade afirmou que a alta dos preços dos minerais e a dependência brasileira para importação de matérias-primas para produção de fertilizantes contribuíram para o novo ciclo de investimentos. Os projetos de minério de ferro consumirão US$ 27 bilhões do total, o que permitirá ao Brasil duplicar sua produção no período dos atuais 350 milhões t/ano para 700 milhões t/ano. A produção de níquel deve aumentar de 82 mil t/ano para 286 mil t/ano, até 2011. Os investimentos de níquel são de US$ 6,2 bilhões. Os empreendimentos de cobre receberão US$ 1,7 bilhão para garantir um incremento de produção de 148 mil t/ano para 376 mil t/ano. Bauxita e alumina terão US$ 5,742 bilhões, entretanto o alumínio não está entre os investimentos. A produção do metal deve aumentar pouco, das atuais 1,6 milhão de t/ano para 1,76 milhão t/ano até 2012. O principal problema para aportes em alumínio é a oferta de energia.
sábado, 12 de julho de 2008
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